3 de abril de 2015. Eu havia desistido de escrever, mas voltei, ao constatar que tinha ido longe demais e uns gatos pingados ainda lembravam de mim. Não havia feito quase nada, e ainda não fiz, mas é o suficiente para lembrar que vale o esforço. “Os livros de nossas vidas”.
"TIRANDO ONDA" DE CULT - Como já disse, não abandonei a Literatura. No momento, "orientado por Sun Tzu", conduzi minhas tropas ao recuo estratégico. Apesar disso, faz alguns dias, talvez para me lembrar que o dom da palavra é raro e não deve ser abandonado, desprezado, recebi uma mensagem por meio do Facebook. Reproduzo abaixo, preservando a identidade da interlocutora:
Camila J ... - "Oi, Caco! Tudo bem? Queria realizar uma coisa por uma amiga e acho que tu podes me ajudar. Semana passada, numa conversa de bar, falávamos sobre os livros de nossas vidas. Em meio aos devaneios ela me fala sobre um livro que existia na casa dos pais, há muitos anos, que ela só lembrava o titulo e que já tinha procurado na internet e nunca achou, que ela gostava muito e queria muito encontrar. O título era: "Contos para ler cagando". A tua obra! Eu não falei pra ela que tinha te achado aqui, queria ter certeza que conseguiria contato. Não achei para comprar em lugar algum. Tu ainda vendes? Desde já, muito obrigada, e se leu tudo obrigada por perder alguns minutos comigo."
Caco Belmonte - "Oi, obrigado pelo contato! Ainda tenho alguns exemplares, mas não vendo, porque era uma obra promocional, editada para divulgar meu trabalho durante a II Festa Literária Internacional de Paraty, em 2004. Eu posso te dar um exemplar do "Contos para Ler Cagando", juntamente com o livro "No Orkut dos outros é colírio", editado pela Casa Verde e publicado em 2006. ...."
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Por fim, surpreso e feliz com o contato, organizei a logística de entrega dos impressos. No local combinado, deixei o pacote com os livros. Foram assinados e datados, abaixo da breve mensagem de boas-vindas ao "meu mundo paralelo". Não morri!
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