2020 - A HISTERIA DO CONFLITO GLOBAL





O ano se iniciou com notícias bélicas. Não contem comigo para alimentar terror psicológico sobre uma eventual guerra de grandes proporções, ou localizada e que tenha consequências mercadológicas globais. Não haverá guerra, nem precisa, porque a máquina de guerra continua azeitada em tempos de paz, as manobras não param nunca, dos norte-americanos e aliados e também os antagonistas. Retaliação aos ataques no Iraque, se houver, penso que será estratégica.

As coisas do homem não mudam, desde antes dos tempos bíblicos. É conflito, global ou localizado, interno em países ditatoriais, mas sempre rolo o tempo inteiro. A humanidade é uma experiência que parece ter fracassado, apesar de tecnológica, mas não podemos perder a esperança.

Para quem não é muçulmano, como nós, torna-se automático julgar e decretar, porque as bases que formam as nossas sociedades são herdeiras do liberdade, igualdade e fraternidade. Para levar isso ao globo inteiro, nossos líderes vão à guerra. Os terroristas estão sempre do outro lado. Em nome do Ocidente podemos tudo, inclusive bombardear alvos estratégicos e acertar civis inocentes, eventualmente. 

Por trás dos panos está o dinheiro. Do outro lado, sob controle de déspotas teocratas. Aqui os déspotas são acionistas. As decisões de poder estão desatreladas da política, os números são protagonistas e as pessoas meras estatísticas. 

O DINHEIRO NÃO TEM PÁTRIA. Mesmo nas grandes guerras, quem não vai ao front, a maioria das pessoas no planeta, precisa dar continuidade à vida, comer e abastecer carros, aviões e máquinas pesadas, a roda não para de girar. A morte é lucrativa para a indústria bélica e todo o resto, porque movimenta a economia. Aliás, se não fosse a guerra de Bush pai, onde a eficiência do GPS foi confirmada nos ataques cirúrgicos, hoje não teríamos smartphones precisos, porque a tecnologia que surge bélica vira "coisa do bem", depois do conflito. É assim que tem sido.

SE HOUVESSE GUERRA DECLARADA, e acontecesse aqui perto, entraríamos com a nossa hora de fôlego bélico e abriríamos os portos, aeroportos, espaço aéreo aos norte-americanos. Por enquanto, "nosso líder" precisa ajudar na busca de novos mercados, caso o Irã deixe de comprar dos aliados de Trump. Em 2016, o Brasil exportou mais de 2 bilhões de dólares para o Irã, incluindo os ônibus da Marcopolo gaúcha. Irã é um grande consumidor de commodities brasileiras, maior importador de milho e um dos principais compradores de soja. Ano passado houve aquele impasse no porto de Paranaguá com os navios de bandeira iraniana, impedidos de abastecer e seguir viagem.

MINICONTO BÉLICO
Um hacker terrorista, com a ajuda de ex-militares norte-americanos contratados como mercenários, experientes no "joystick da morte", operando à distância com a plataforma adequada escondida num bunker oculto na selva guatemalteca, interceptou e direcionou drones de combate para as coberturas e casas dos acionistas de fabricantes dos armamentos altamente tecnológicos e letais.

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