Edição ZERO - Novembro de 2006

O que éramos
Sair do lugar-comum tem sido uma obsessão desde a morte do último blog, decretada por falência múltipla de idéias, segundo atesta a certidão de óbito na edição número 57, publicada dia 10 de agosto de 2005. Mais de ano sem postar e nenhum contato com as pessoas que acessavam CACOS – O ofício solitário do autor desconhecido. A bem da verdade, o único contato ficou por conta dos e-mails recebidos: meia dúzia de pêsames e condolências; outros mais exaltados, xingando ou pedindo explicações pela decisão editorial de encerrar a publicação.

Apesar de tosco e com menos recursos do que este, CACOS fez carreira porque trazia informações sobre autores de vários estados, lançamento de consagrados e estreantes, matérias jornalísticas sobre eventos e todo tipo de movimentação relacionada à literatura. Além disso, tinha uma particularidade editorial planejada desde o começo, considerando o fato de que a Internet havia me permitido a formação de uma vasta e ilimitada rede de contatos, do Rio Grande do Sul à Paraíba: publicava narrativas de outros autores e conseguia espalhar meus textos também.

Não vou perder tempo recordando a trajetória do cadáver, apenas lembrar que ele acabou me levando à II Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), em 2004, quando lancei o independente e esgotado “Contos para ler cagando”. Andar me equilibrando nas pedras irregulares das ruas de Paraty – não tenho dúvidas quanto a isso - qualificou as fundações da estrutura que ainda pretendo transformar em obra.

Comentários

Anônimo disse…
Bom, muito bom, como sempre....
Anônimo disse…
maravilha de terreir'eletrônico, Caco!!!
Anônimo disse…
agora sim!
Anônimo disse…
Tu tem estilo. E escreve bem pra caramba. Segue com esse blog.
Anônimo disse…
Boa sorte com a nova empreitada, velho. E vamos fazer aquela contação, uma hora dessas. Descola um lugar que eu tô dentro.
Há braços!!