O que éramos
Sair do lugar-comum tem sido uma obsessão desde a morte do último blog, decretada por falência múltipla de idéias, segundo atesta a certidão de óbito na edição número 57, publicada dia 10 de agosto de 2005. Mais de ano sem postar e nenhum contato com as pessoas que acessavam CACOS – O ofício solitário do autor desconhecido. A bem da verdade, o único contato ficou por conta dos e-mails recebidos: meia dúzia de pêsames e condolências; outros mais exaltados, xingando ou pedindo explicações pela decisão editorial de encerrar a publicação.
Apesar de tosco e com menos recursos do que este, CACOS fez carreira porque trazia informações sobre autores de vários estados, lançamento de consagrados e estreantes, matérias jornalísticas sobre eventos e todo tipo de movimentação relacionada à literatura. Além disso, tinha uma particularidade editorial planejada desde o começo, considerando o fato de que a Internet havia me permitido a formação de uma vasta e ilimitada rede de contatos, do Rio Grande do Sul à Paraíba: publicava narrativas de outros autores e conseguia espalhar meus textos também.
Não vou perder tempo recordando a trajetória do cadáver, apenas lembrar que ele acabou me levando à II Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), em 2004, quando lancei o independente e esgotado “Contos para ler cagando”. Andar me equilibrando nas pedras irregulares das ruas de Paraty – não tenho dúvidas quanto a isso - qualificou as fundações da estrutura que ainda pretendo transformar em obra.
Apesar de tosco e com menos recursos do que este, CACOS fez carreira porque trazia informações sobre autores de vários estados, lançamento de consagrados e estreantes, matérias jornalísticas sobre eventos e todo tipo de movimentação relacionada à literatura. Além disso, tinha uma particularidade editorial planejada desde o começo, considerando o fato de que a Internet havia me permitido a formação de uma vasta e ilimitada rede de contatos, do Rio Grande do Sul à Paraíba: publicava narrativas de outros autores e conseguia espalhar meus textos também.
Não vou perder tempo recordando a trajetória do cadáver, apenas lembrar que ele acabou me levando à II Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), em 2004, quando lancei o independente e esgotado “Contos para ler cagando”. Andar me equilibrando nas pedras irregulares das ruas de Paraty – não tenho dúvidas quanto a isso - qualificou as fundações da estrutura que ainda pretendo transformar em obra.
Comentários
Há braços!!